Essa lei que escolhe
a quem servir
Essa lei que escolhe a quem abater
Essa política que segrega e oprime
Esses políticos que trabalham para se manter no poder
Esse país de paralelos
Esse país de poucos
Esse país de mazelas
De marginais poderosos e loucos...
Essa lei que escolhe a quem abater
Essa política que segrega e oprime
Esses políticos que trabalham para se manter no poder
Esse país de paralelos
Esse país de poucos
Esse país de mazelas
De marginais poderosos e loucos...
Desconstrói-se a esperança dos dias
Comemoram os nobres da corte
Aniquilam sonhos e utopias
Mas o poder mantém os chefões com a
sorte
Margens, mazelas, poesias e prantos
Sobrevivem na trama alguns outros
poucos
Que desbravam fronteiras com lutas e
cantos
E nesse mundão desmedido sobrevivem
apenas os loucos...
Vida longa aos loucos!