“Nos dias em que se passaram, pude observar e aprender, diante dos rostos e olhares, movimentos e andares, o fluxo descompassado das pessoas que vão e vêm. Cada um com seus mistérios, preocupações e alegrias, paciência ou correrias, que ela, ela sempre, ou na maioria das vezes está lá. O alicerce de uma casa, o coração da família, ela, a mãe, nossa mãe, está sempre, infinitamente conosco.
Na porta das escolas, o rosto ansioso e singelo da mãe que espera por sua cria. Um encontro esperado em que mãe e filhos se dão em poucas palavras e olhares penetrantes. Em poucos segundos, em golpes de vista certeiros ela analisa se tudo está em ordem com os seus. Diante de poucas palavras que ouve se dá por satisfeita, pois já compreendeu o que precisava ou o que era necessário.
O ser mãe, é mais que um simples ser, é tudo, é mais que tudo.
Mães de agora ou mães de outrora. Mães baixinhas ou altas, gordinhas ou magras, morena ou branca ou negra, brava ou calma, agitada ou paciente... Enfim, cheia de sua sabedoria, adquirida apenas e desde o sentimento de sua gestação.
Por mais que algumas vezes, ela tenha exagerado nas palavras ou atitudes de repreensão, mesmo assim, não daríamos conta da vida sem ela...
Sua inteligência é magnificat, por mais que não saiba ler e escrever...
Sua maneira de organizar a casa e botar ordem é incrível e até hoje nenhuma faculdade foi preciso pra que ela desse conta do recado.
Mãe amiga, mãe guerreira. Mãe sofrida, mãe vencedora. Mãe, um doce nome que a tudo recorremos em cada situação de perigo.
Ser mãe é ser fiel, é ser a maior lutadora, a sabedoria divinamente humana, o remédio certo para todo tido de dor. Sua presença, insubstituível, jamais será esquecida ou deixada.
Presente ou ausente, você mãe, é um dom, um talento nato.
Com você tudo podemos. Sem você nada somos...
A dinâmica do ser-mãe e ser mãe...
Mãe, um ser que aceitou ser mãe...
A ela nossos agradecimentos eternos, por sua dedicação, carinho e amor sem fim.”
Ailton Domingues de Oliveira
18/03/11