No tempo que se desenrola por sobre
o mundo
Na mística do simples existir
Que ao final se revela como o tudo
O Verbo que deixou o inerte túmulo
Para então existir em cada templo
De cada coração que abrir-se ao mistério
Da fé que então sustenta e o
alimenta
A oração que não ressoa feito prosa
Sai da alma, do silêncio do
pensamento
Ouço o sussurro do Vento incessante
Que balança os sinos das catedrais
No silêncio que permite o
reencontro
Neste mundo materializado e
esgotado
Vejo as Mãos chagadas estendidas
Sinalizando que minha oração já
fora ouvida"