sábado, 10 de agosto de 2013

O sol despontou e trouxe esperança



Em tempos que se passaram,
a lembrança da superação,

da aceitação, do reconhecimento, dos méritos
e também das mágoas

No limiar da saudade,
a força valente de esperar por um novo dia

A dor petrificada que já não lateja mais,
agora é lembrança fria, mórbida, inerte
Tornei-me frio aos fatos
A essência, escondeu-se de mim
O brilho ofuscou-se com tamanhas pedras

O sol despontou...
entre nuvens lançou seus raios
Esperança, novo tempo, mudança
Com seu brilho, o cenário da manhã enfeitava
Aquecia o corpo, o coração e a alma
Aniquilando a dor, retirando as pedras
Não eram simples raios despercebidos
Olhar celestial lançado divinamente
Calor sagrado do Pai, dedicado

Passado, presente, futuro
Que se cruzam nas trilhas da história
E assim firmam um caminho no tempo e na memória
Saudades, lembranças, lutas, sonhos e fé
Ingredientes de superação e de sobrevivência
Coração, recanto oculto, fortaleza solitária
entre vidas que se vive, que se cruza
ele bate, apanha, explode, acelera, corre e também morre

Na dor petrificada

A saudade no tempo congelada
Me leva por caminhos infinitos
De buscas, labutas, batalhas,
vermelhos, sangues, amor...