Quinhentos escritos já se passaram a algum tempo...
Nem percebi!
Grande coisa também.
De que importa?
Basicamente... nada!
Engraçado como cada escrito, quando relido, remete exatamente ao tempo, ao momento em que foi parido, trazendo à tona as lembranças da ocasião.
Há quem ache isso o cúmulo do absurdo!
Mas, gosto é igual nariz, cada um tem um e pronto!
Há quem goste, quem curte, admira, compartilha e se vê parte do enredo do texto ou da poesia.
Há quem interaja.
Ainda existem corações sensíveis espalhados ou perdidos pelo mundo.
Creio que sou um desses...
Porém, nem perdido nem espalhado, aliás, muito bem encontrado e feliz!
Nas escolhas da vida, nos caminhos trilhados,
nos embarques e desembarques de cada estação,
na ânsia da chegada, na dor da partida,
em cada travessia, seja pelo mar, pelo ar, pela terra,
ou pelo pensamento, pelo sonho, pelo desejo,
sempre há o que se guardar... com carinho...
Escrever é pintar tudo isso a letras,
emoldurando o pensamento com cores de poesia.
Poetizar a vida em letras não é tarefa,
é arte para que o tempo não apague,
é arte para que o tempo não apague,
e se caso a memória nesse mesmo tempo se perder,
os versos e as prosas permitirão um dia reviver...
Viva a vida, poesia viva de cada dia!