Quem dera fosse a poesia a profecia de
todo sonho
Que trouxesse clareza para os olhos da
alma
Leveza e doçura para o caminhar da vida
Libertando os melhores desejos do
coração
Que jazem aprisionados nos porões mais profundos do ser
Que jazem aprisionados nos porões mais profundos do ser
Quem dera o mundo existisse pela mágica
da pintura inocente
Tão puro, sem limites, sem intervenções
nem interjeições
Livraria-nos dos males e consequências
da hipocrisia e do egoísmo
E nos possibilitaria um mar de céus
ainda em vidas
Um destino escolhido pelo coração, sem
porém nem talvez
Quem dera minhas vidas fossem
revisitadas
E as estradas por onde andei
iluminadas
E o fogo do coração jamais apagado
Reencontrar-me-ia sob a luz da lua
Com o sonho pintado na tela de nossas
vidas