terça-feira, 4 de setembro de 2018

Quem dera (...)



Quem dera fosse a poesia a profecia de todo sonho
Que trouxesse clareza para os olhos da alma
Leveza e doçura para o caminhar da vida
Libertando os melhores desejos do coração
Que jazem aprisionados nos porões mais profundos do ser

Quem dera o mundo existisse pela mágica da pintura inocente
Tão puro, sem limites, sem intervenções nem interjeições
Livraria-nos dos males e consequências da hipocrisia e do egoísmo
E nos possibilitaria um mar de céus ainda em vidas
Um destino escolhido pelo coração, sem porém nem talvez

Quem dera minhas vidas fossem revisitadas 
E as estradas por onde andei iluminadas 
E o fogo do coração jamais apagado
Reencontrar-me-ia sob a luz da lua
Com o sonho pintado na tela de nossas vidas