quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

"Casa de Mãe"

Casa de mãe é assim
Tem sempre uma cama
Ou um colchão que seja
Tudo no seu devido lugar
Por mais bagunçado que esteja

Casa de mãe é assim
Tem comidinha que a gente gosta
E a gente gosta é de estar lá
E saborear um simples arroz com feijão
Ficando ali ao redor do fogão

Casa de mãe é assim
Os filhos descansam
Os netos bagunçam
Tudo pode, nos dá paz
É refúgio, é alegria, satisfaz

Casa de mãe é assim
Encontros, discussões
Lágrimas, entendimentos
Alegrias, emoções
Amor em todos os momentos

Casa de mãe é assim
A gente abre o olho
Cresce, apanha quando criança
Amadurece, sai, sente saudades
E revive a nostálgica lembrança

Casa de mãe é assim
Com ou sem goteiras
Sempre há algo por se fazer
É ponto de chegada e de partida
Recordação e saudade que faz doer

Casa de mãe é assim
Há muito pra se recordar
Há muito pra chorar
Há muito pra conversar
É eterna, desde o seu ventre...

Casa de mãe é assim
Meu templo
Meu solo
Meu refúgio
Meu consolo
Minha esperança
Minha história
Minha vida...

Ailton Domingues de Oliveira
(14/12/11)