Reconhecer-se. Esse é o limite perfeito da
própria razão. Nem mais nem menos, nem melhor nem pior, apenas diferente. Bom,
o tempo quaresmal é propício e já se faz necessário um novo olhar sobre um
escrito que data de 03/12/2012, dia em que exacerbei numa crítica ironicamente
satirizada tentando achar certa graça na razão que me faltava. Na imagem que
seguia o texto de poucas linhas o rosto do Mussum (dos Trapalhões) numa
fantasia de Mestre dos Magos (da Caverna do Dragão). O título: "Consulta o
Mestri dos Maguis". Uma crítica nada velada. Razões temporais que algumas
vivências me levaram a crer que eu estaria correto nos pensamentos. Não. Hoje
vejo que não mesmo. Por isso, um novo escrito com o título
"Ex-conceito" pra deixar claro que reconheço os meus limites e que na
data passada eu os extrapolei. Tive sim, como já disse, motivos vários para
escrevê-lo e que hoje não vêm ao caso. Naquele momento eu não poderia englobar
a todos na minha forma de pensar em virtude de um fato isolado. Pensei também
em simplesmente apagar o texto passado mas muitas pessoas o leram. E é pra
esses que eu me reescrevo com um sincero pedido de desculpas. A crítica era
diretamente para os que vivem pulando de religião em religião, coletando o que
melhor lhes convém. E?! Quem disse que isso tá errado? Na verdade, a minha
auto pergunta deve ser outra: "Quem disse que o que atrapalha a vida da pessoa
é o fato dela buscar o melhor das religiões ou viver à procura da que lhe faz
sentir-se bem?" Enfim, nenhuma denominação é detentora da Verdade nem
tem a chave secreta para o Céu, o Paraíso, o Jardim do Eden, a próxima fase,
outra vida...
Segue abaixo o link do texto "Consulta o Mestri dos Maguis" de 30/12/12:
http://escritosemtempos.blogspot.com.br/2012/12/mestri-dos-maguis.html