Escribas, os doutores da lei.
Naquele tempo...
Jesus liberta e cura
pessoas de suas doenças simplesmente para que possam ser reinseridas na
sociedade que até então as excluía.
Uma sociedade regida
por leis religiosas severas que rotulava de pecadores e amaldiçoados os
leprosos e as mulheres estéreis, dentre outras vítimas.
Para que a vida
humana fosse valorizada foi preciso romper com os tabus exagerados, excessos de
demonizações, sacrifícios infundados, bem como a visão erroneamente inocente de
um deus-castigador criado pelos doutos, que ao invés de interpretar a lei
deturpavam-na.
O tempo passou e as
denominações ditas religiosas reciclaram-se, multiplicaram-se e reapareceram
com novas leis retiradas de forma alucinada dos textos bíblicos.
A religião que não
proporciona a libertação da pessoa para a vida está longe de sua função e corre
o risco de ser outra mera fonte de alienação.
A diferença entre a
proposta do Homem de Nazaré e a dos doutos interpretadores das Escrituras é que
enquanto Ele resgata a essência humana, a torcida condena pela aparência.
"Jesus é um cara
legal, o que arregaça é a torcida." - autor desconhecido.
Cardeal Burke e suas pompas.