terça-feira, 7 de agosto de 2012

"Morrer com o que não deixa viver"




"Não quero rótulos
Não quero ser direita
Não quero ser esquerda
Não sou radical
Não sou temperamental
Talvez, sim, seja tudo isso
Junto e misturado
E muito mais
Meu coração bate em paz...

Penso, logo falo
Não sou de Pedro nem de Paulo
Assim ouvi um dia
E agora me conforta de alegria
Não quero espaço
Não penso o fracasso
Se o momento é de dor
Que venha com amor
Fruto da luta e seu suor

Na leveza da brisa
Quero intensidade
Sabor e sentimento
Perfume da vida
Amor sem maldade
Delírios sensatos e momentos
Partilhas, batalhas, vitórias e feridas
Inquietude do coração
Silêncio exterior sob o som da canção

No balançar da chama
Que aquece e inflama
No sangue e na alma
É o que pulsa e conduz
N'Aquele amor que seduz
Assumirei a fraqueza
Tomando a coragem
Subirei nesta Cruz
Com meu Mestre Jesus
E hei de morrer
Com tudo aquilo que não me deixa viver..."


Ailton Domingues de Oliveira
07/08/12