quarta-feira, 1 de agosto de 2012

"Ópiuns deisis: abostaiado charlatão"



 Diretamente dos momentos insanos, 
Da mente demente e humana
Do algoz tão veloz que proclama
Alegria e ousadia na poesia que inflama
Declama, chama, difama, reclama
Contra o ópio disfarçado
Nas entranhas de um 'abostaiado'...
Apenas 'óie'...
Até eles nos inspiram... (rs):



"Ópio malvado
tu, és letrado
Safado
Faz da tua causa
reféns,



Atrevido
Bandido
De orgulho ferido
Maquiavélico engraçado
Deturpa a Palavra
Recolha-se
No seu sub-mundo
Intolerante profundo



Ignorante sem fundo
Não se reprima
Saia do teu abstrato
És o veículo de uma ala
És imponente para quem não tem fala
És o 'cruizcredo' e o medroso
És herói só pra si, assombroso
És o ópio do povo
Não disfarce sua intenção


Não angustie a outro coração
Não se deturpe nem cause extinção
Não interrompa a liberdade da nação
Tu, não passa, de um sem graça
'Abostaiado Charlatão'!!!"