Nos tolos e devaneios olhares
Deturpados,
singulares
Esconde-se
o mortal combate
A
linguagem que não precisa de escrita
Nem de
fala
Mesmo ao
que se cala
Em cada
piscar
Reluz o
que há de pensar
Nos olhos
que destilam
Que se
iludem, que brilham
O
mistério romântico
O desejo
insano
A dor que
se derrama em prantos
A fúria
que se instaura
Eis o reflexo da alma
Exposto em raios invisíveis
Amor e dor
Ódio ou rancor
Os olhos falam
Traem os mais donos de si
Exposto em raios invisíveis
Amor e dor
Ódio ou rancor
Os olhos falam
Traem os mais donos de si
Eis o
brilho do sentimento
Que o coração combina
Em tons de descompasso
Por onde entra o nítido
Escapa o quase imperceptível
Amigos da verdade
Que o coração combina
Em tons de descompasso
Por onde entra o nítido
Escapa o quase imperceptível
Amigos da verdade
Os olhos
que sentem
A dor de suas lágrimas
Os olhos que perseguem
As asas do sentimento
Os olhos que falam
A linguagem do amor
Os olhos que não se calam
Que sonham mas lutam
Os olhares que vem e que vão
Do corpo, da alma e do coração
Ah, esses olhares...
A dor de suas lágrimas
Os olhos que perseguem
As asas do sentimento
Os olhos que falam
A linguagem do amor
Os olhos que não se calam
Que sonham mas lutam
Os olhares que vem e que vão
Do corpo, da alma e do coração
Ah, esses olhares...