A vida humana é marcada pelas intempéries das relações de alteridade, e a decadência se evidencia na finitude de nossa existência. Nisso, Deus nos educa e se desvela, VENDO para que nós possamos VER.
No que a opaca ciência só visualiza um vulto de decadência, o exemplo chardiano de Jó – por seus olhos astutos -, enxerga resquícios de evolução. Isso mesmo: um paradoxo! Mas um paradoxo que é claro em o “Meio Divino”.
Trata-se tão somente do esvaziar-se de nós mesmos para aproximarmo-nos do divino: é como a criança que precisa necessariamente cair para aprender a andar, e o incauto que plasma algo novo.
Portanto, a partir dessa perspectiva trazida por Chardin, é imprescindível que o “ver” seja mais do que o simples “olhar”. E nesse processo de educação dos olhos, consideremos o deixar-se educar por Deus: esse Deus que muito mais oferece que espera.
Escrito apresentado pelo amigo Gilson Rocha, aluno do 5º período de Teologia - FCU, na disciplina de Teologia Sistemática V: Pneumatologia e Escatologia