Domingo. Dia em que acontece as mais variadas celebrações religiosas nos
infinitos templos que se instauram da noite para o dia. Templos estes que vão
desde os casebres mais modestos aos magnânimos palácios repletos de
adornos.
E foi exatamente no dia 22/11/15, que ao passar perto de um desses,
escutei a seguinte pregadura, pela voz de um pastor, creio eu: "Precisamos
de bom pregadô, de bom cantô (...)". Óbvio que é uma
frase dita dentro de um determinado contexto ao qual não tenho conhecimento por
completo. Como se diz, peguei o rabo da conversa.
Nem sei na verdade o que de fato comentar sobre. Me esforço para ampliar
os horizontes dessa frase e assim tentar entender a cabecinha do homem que
verbalizava na tribuna. Em vão. Havia eloquência na pronúncia, tipo aquela que
se vê e escuta nos shows milagreiros de fé. Nenhuma novidade nisso,
uma vez que a maioria das denominações cristãs tem em seu portfólio o mesmo
discurso, as mesmas práticas, os mesmos produtos que ao final ultrapassam o
absurdo. Um absurdo sem a devida Graça. Apenas... show, onde a fé é o produto,
os fiéis são os clientes, e quem não conhece que compre!
Quem estiver qualificado para essas vagas de pregadô e cantô enviar curriculum vitae ou comparecer pessoalmente no local mais próximo de sua residência.
A gente perde o amigo mas num perde o comentário. Améimmmm?!?!?