Clamando meus sustenidos menores
Do esquecido sótão de minhas lembranças
Onde o calor e a inquietude ressoam
melodias vivas
E a alma se deleita aquecida em sonhos
ausentes
A declamar notas de saudades à estrela
do meu sertão
No insinuante luar que se lança ao meu deserto em flores
Onde o mar deixara pedras em caminhos de esperança
Lá da varanda da palhoça o meu olhar persegue a tua brisa
Buscando teu cheiro na memória de um futuro presente
Rasgando o tempo que se demora em descompassar meu coração
Sem a estrela, a estrada perde o perfume e o encanto
Tanto quanto a luz do olhar perde o foco e o brilho
Aquela janela adormece sem vida na penumbra de tua ausência
E o vento arrasta a alma contra o muro da solidão
A me acordar do devaneio febril da latente saudade
Almejo ainda, andarilhar sem destino e dançando
Contra o tempo que me roubou a cena e os trilhos
Seguindo pelo céu e sintonizando da alma a tua frequência
Cantando às flores, ao mundo, ao sertão do coração
Em notas de improviso, de ternura, a dois, na eternidade
No insinuante luar que se lança ao meu deserto em flores
Onde o mar deixara pedras em caminhos de esperança
Lá da varanda da palhoça o meu olhar persegue a tua brisa
Buscando teu cheiro na memória de um futuro presente
Rasgando o tempo que se demora em descompassar meu coração
Sem a estrela, a estrada perde o perfume e o encanto
Tanto quanto a luz do olhar perde o foco e o brilho
Aquela janela adormece sem vida na penumbra de tua ausência
E o vento arrasta a alma contra o muro da solidão
A me acordar do devaneio febril da latente saudade
Almejo ainda, andarilhar sem destino e dançando
Contra o tempo que me roubou a cena e os trilhos
Seguindo pelo céu e sintonizando da alma a tua frequência
Cantando às flores, ao mundo, ao sertão do coração
Em notas de improviso, de ternura, a dois, na eternidade