De repente, parei no agora, e são tantos repentes
que a vida encarou, saudades, vaidades, oportunidades, felicidades, que o agora
foi parte do sonho num tal de antigamente.
As respostas que eu buscava incessantemente, que se
tornaram um verdadeiro alvo no infinito, se dissiparam ao me deparar com a
incerteza ou, talvez, a inexistência das questões.
Muitas dúvidas sucumbiram no tempo, no meu tempo.
Elas deram espaço para a vida que, sendo vivida em cada dia deste tempo, me
propiciou encontrar alvos mais concretos.
O mundo?! O mundo é uma realização da vaidade
Divina. Deus?! Deus se tornou uma realização da vaidade humana que as religiões
teimam em monopolizar e comercializar.
Viver por quem vale a pena viver e com quem esteja
disposto a encarar suas piores tempestades de pensamento, humor, dúvida,
astral, sofrimento e lona. Porque quando a maré virar calmaria é fácil velejar.