Um dia eu li uma frase, por trás das linhas inimigas, tipo essas de efeito e o final dela era assim: "Se tem uma coisa que a 'pessoa' pode, é poder".
É até legal gerar esse efeito pseudo revolucionário e empoderado mas tá aí algo que fica a desejar.
Não é simplesmente falar do poder enquanto um substantivo, tampouco de suas variantes verbais.
E mais, isso não se aplica a um gênero, nem a uma minoria. Ao contrário.
Todos podem "poder". Todos devem "poder". Todos merecem ter o privilégio de revolucionar sua vida e "poder".
Mas, antes mesmo dessa coisa que "a pessoa pode, é poder", existe o dever.
Todos, sem exceção, devem por bem serem justas, honestas, idôneas.
Não podem simplesmente "querer poder" ou "poder poder", atravessando por cima de princípios básicos de ética e moral, burlando a Justiça e deturpando a vida alheia em benefício próprio.
Porque se tem uma coisa que o poder não pode é comprar ou manipular a verdade.
E quem se apega na falsa ideia de conseguir tudo a qualquer custo, não expressa o seu "poder", mas a imoralidade e a má fé em suas intenções.
Antes do poder como um troféu, existe o dever como responsabilidade.
Para toda mentira, existe a verdade que triunfará.
Para todo mal existe um bem maior que o derrubará.
Para todo mal existe um bem maior que o derrubará.
Para toda treva existe a luz.
Para a morte, a vida que se eterniza.