Na despedida do que
bani
Ficaram apenas cinzas
E se dissiparam no
tempo
Na força do
pensamento
Com o novo que
explode
Novo que traz o fogo
Traz calor, amor
Acalenta a alma
Esquenta e acalma
Aquece do frio
Provoca o calafrio
Falam (rão) aos
ventos
Mas já não estarei
aqui
Nem velado serei
Não permitirei
Não quero sombras
Nem fantasmas
Nem memórias de vidas
vazias
Que meu eu descanse
em paz
Longe do veneno que a
língua traz
E bem vivo para uma
nova vida
Não há o que dizer
Ao que já foi
Já foi, não é mais
Porque não haveria de
sê-lo
Na real da vida
Se existe um destino
Eu o descobri
E não há o que me
faça desistir
E se não existe o
acaso
Minhas linhas foram
pintadas
Por mãos sagradas
Que me tiraram do léu
Por um anjo do céu
Que o tempo de cada
qual
Seja usado ou
guardado para si
Que não se limitem a
conspirar
Pelo fato de meus
atos
Adeus ao que ficou
Adeus ao que findou
Adeus ao que passou
É novo tempo
Tempo de florir
Tempo de sorrir
Tempo só de amar
Amei o amor e o amor me amou!