“’Deus não age segundo os critérios humanos: Ele vê o coração dos homens, não a aparência...’
Quantas e quantas vezes distinguimos uma pessoa de outra meramente por suas aparências? Julgamos e condenamos na sala de audiência secreta de nosso íntimo segundo nossas leis, ou melhor dizendo, os nossos critérios e costumes. Dificilmente a pessoa que se tornou ré em nosso tribunal escapará ilesa, sem nenhuma penalidade.
Em noventa e nove porcento das vezes que o nosso juízo íntimo age com recriminação somos enganados pelos olhos, a janela da alma, e ao longo do tempo, este, se encarrega de nos mostrar o quanto erramos.
Claro, que sempre aguardamos um deslize deste réu que outrora condenamos para depois dizer que ‘com certeza havia algo de errado com ele que não nos soava bem’. Como se nós jamais tivéssemos errado ou hesitado!
Assim, Samuel, um profeta, também deixou-se enganar pela aparência. Acreditou ser Eliab, filho mais velho de Jessé de Belém, o ungido do Senhor. Ao contrário do que seus olhos mostraram-lhe, o escolhido foi o filho mais novo dentre os oito filhos de Jessé, aquele chamado de Davi.
Davi, foi ungido na presença de seus irmãos e a partir daquele dia o espírito do Senhor se apoderou dele.”
“Comentários sobre nossas atitudes precipitadas...”
Ailton Domingues de Oliveira
05/04/11