“...’Jesus cuspiu no chão, fez lama com a saliva e colocou-a sobre os olhos do cego...’
De que materiais ou argumentos Ele precisaria para resolver o problema deste cego? Nada. Nenhum. Bastaria um piscar de olhos ou um estalar de dedos para que o ele voltasse a enxergar.
Jesus usou de símbolos, usou de simplicidade, contrariou os costumes de não se trabalhar ou fazer qualquer coisa em dia de sábado para mostrar a todos a verdadeira manifestação de Deus.
Os fariseus manifestaram-se contra Jesus, dizendo que ‘Ele não era de Deus, pois não guardou o sábado, conforme as leis e os costumes antigos’.
O novo causa medo, e os doutores da lei, os judeus, ameaçaram com expulsão do a quem declarasse que Jesus era o Messias.
Tais doutores detinham o poder e de repente chega um judeu que cura, salva e liberta com gestos simples e humildes, sem preservar leis ou costumes e que por ora não influenciavam em nada. O temor de perder tal poder os assolou...
Então, as tramas contra Jesus, para incriminá-Lo, culpá-Lo e posteriormente matá-Lo aumentavam.
‘Porventura também nós somos cegos?’ perguntaram os fariseus. Jesus apenas responde: ‘Se fôsseis cegos, não teríeis culpa; mas, como dizeis ‘nós vemos’, o vosso pecado permanece’.
Enxergamos tudo e com clareza, mas ainda não vemos além do que os olhos mostram. Não vemos a essência.”
Ailton Domingues de Oliveira
05/04/11