Clara lua incendeia
Meu silêncio que se
fez restrito
Sob a descortinada
essência
Destorpecida de
amarras
Entrelaçado em vaidosos devaneios
E protegido dos atos
alheios
À meia luz eu danço, penso
Deixo no vácuo meu
cansaço
Uma trilha irrigada
de suor
Dançante alma que balança
Entre ritmos
desvairados
Entre loucos e
alucinados
Abro a janela e
vislumbro
É partida?
Ao som de um adeus...
É chegada?
Ao sorriso tão bonito
Meu silêncio que se
fez restrito
Na paisagem que se
disforma
Ouço a marcha que se firma
Entre inéditos e
imediatos
Minha alma se derrama
em vermelho
Em tons de intensa
paixão
Abro a janela e arremesso o coração...
Abro a janela e arremesso o coração...