Na cortina que se desata nas manhãs de ausências
Sigo enlouquecido, de motivos desprovido
Desimportando com o imundo real
Improvisando melodias, entre gritos de agonia
Caçando teus sinais e as significâncias
reinventando
Nas tardes de meio sol, sem sol, sem eloquência
Caminho pelo solo virgem de pensamentos adormecidos
Acordando das miragens sem o teu sinal
Resfriando o sangue e salvando o coração sem
sintonia
Caçando teu cheiro no tempo que segue de ti me
levando
No desfecho que acerca as noites de solidão e sem
tua essência
Sobrevoo tantos mares, lugares, altares, infinitos
Guerreando contra o destino, traquino e tão
mau
Buscando tua alma, tua alegria
Caçando teus rastros, por ti vou sobrevivendo