Na terra das impossibilidades
O talvez é contraventor
Infiel do protagonista
Que permeia por entre os vales
Que margeia os rios
Ou perambula cruzando vias
Talvez de fato
Talvez no tato
Ora, se for pros lados
Um falsete da tangente
Sem destino certo
Sem morada
Sem partida
Sem estrada
O talvez é sozinho
É sem caminho
Corda bamba sobre o fogo
Sobre a água e sobre o céu
Na terra das possibilidades
O talvez é réu de si
Numa luta que não tem fim...
Numa luta que não tem fim...