“Como uma ideologia,
Como um sonho, um horizonte ...
Vivo,
Assim,
Hoje ...
Sempre em busca, às vezes, de outra busca
Incessante, insaciável
A minha sede de encontrar
Aquilo que não se vê,
Que não se sente ...
Amarguras, frustrações
Inexplicáveis ...
Emaranhado ...
Uma teia ...
Voltei, retornei ...
Revendo, avaliando agora
Não passarei minha existência em vão
Libertação de mim
Perdão sem fim:
- Perdão ao que fui
- Perdão ao que fui
- Perdão ao que vim
- Perdão ao que sou
- Perdão ao que não fui
- Perdão aos que amo
- Perdão aos que me amaram
Que essa busca, distante, na minha terra
No Templo Sagrado que, hoje, sei que sou
Deus me permita viver
Os dias que se extinguirão no final de cada noite
Que ao deitar, possa me lembrar, com entusiasmo,
Com orgulho do bem que fiz e fui
E, principalmente, do mal que não fiz e não fui...
Amém”
Ailton Domingues de Oliveira