Dos caminhos por onde andaste
Às terras que conquistaste
Do
insensato frio da solidão
Ao
calor escaldante do teu sertão
Repousaste
nu ao relento
Travaste
luta contra o vento
Adoeceste
só e sem a amargura
Venceste
a dor que te perdura
Cortaste o céu no entremeio
Encontraste na paz o teu esteio
Arriscaste
tudo com alegria
Não
te importaste com a utopia
Viveste
a vida, o belo e o real
Descartaste
a fala e o artificial
Repeliste
o rancor
Quando
sacramentaste o amor
Apenas, conte-me por onde andaste
Já que por ti meu coração esperaste...
Já que por ti meu coração esperaste...