sábado, 16 de julho de 2016

Revolução das almas


Cansadas de suas cascas
Suas casas, suas matas
Casamatas sem luz
Caso morras sem viver
Roupagens embutidas
Máscaras maquiadas
Sentença indeferida
Liberdade esperada

Inquieta-te neste forte
A soltar-te da mordaça
No revez de toda sorte
E da hipocrisia que desgraça
Subverta-te ao imposto destino
Livra-te desta trama
Lave o sangue do rosto
E liberta desta cela a tua alma