E percebeu-se que
No decorrer dos tempos idos,
Talvez pela pior das formas,
Sem a explicação de um grande
sábio,
Nem diplomado ou líder religioso,
Que o pilar de interesses mundano
Sustentava-se pela vaidade,
Segundamente pelo ego
E, terceiramente, pela ambição
Enrustidas, todas, no coração humano...
As almas guerreavam entre si
Tipicamente uma cruzada narcísica
Onde cada líder da corte real
E seus fiéis escudeiros
Matavam-se no fronte pelo poder
A fé foi corrompida
E a moral prostituída
A descrença assolou o reino
Não existiam inimigos externos
Existia a ganância aflorada
No semblante de cada ser
E assim a vida perdeu o seu encanto
E as almas afogaram-se
Na lama de seu próprio pranto...
Na lama de seu próprio pranto...