quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Antigas utopias para novas batalhas



Já dizia Dante Alighieri: "as salas mais sombrias do inferno são reservadas àqueles que se mantiveram inertes em tempos de crise moral".

Atualizando para o atual momento político do país posso dizer que "os omissos são tão ruins quanto os que apoiam a tortura". É um fato que ganha força e adeptos sem senso crítico, infelizmente.

Muita gente que carregava ódio e preconceito dentro de si, se viu representada com a eleição do atual presidente.

Mesmo antes de sua posse seus seguidores extremistas e até os mais ponderados já se sentiam no direito de agir conforme a fala do representante eleito.

Ele representa a estupidez que não se disfarça, a idiotice assumida e a conivência benevolentemente hipócrita. O falastrão lidera uma geração de idiotas!

Que se conste: não há ódio contra os apoiadores do bozo (inocentes, coniventes, ignorantes, medíocres, hipócritas...), o que de fato existe é um repúdio incomensurável e o asco diante de tanta merda proferida pelo líder e seus seguidores.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Ragnarök, Gênesis e Apocalipse.


O Ragnarök, destino final dos deuses segundo a mitologia nórdica, tem muito em comum coincidência com o Gênesis e o Apocalipse do cristianismo. A eterna batalha entre bem e mal que acontece no mesmo momento em que o mundo se consome em destruição são prenunciadas em ambos, tanto quanto o recomeço utópico que se dá após cada catástrofe. 


Através da particularidade de cada religião e crença, tudo nos leva a perceber que início e fim, vida e morte estão num contexto cíclico de eternidade sempre presente, aqui e agora. 

Viver apenas em busca da promessa de eternidade incorre no risco de roubar de si a chance de uma vida real e em liberdade.

Tudo e todos os que se aproveitam da inocência e fragilidade alheias para alienar e doutrinar, tirando a possibilidade da libertação plena e da liberdade do pensar, do descobrir e do agir, cerceando o senso-crítico individual e coletivo, não é nem digno de ser considerado religião nem religioso (a).