segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

O tempo que me rouba de mim



O tempo, meu amigo traiçoeiro
Tão íntimo, tão frio e faceiro
Usurpa-me sorrateiramente a destreza
E me devolve em lentidão e leveza
Proporciona à frente do meu próprio ver
Uma desatenção a qual sou incapaz de perceber
Deleito-me no sonhar viril
E acordo sem o olhar juvenil
Essa forçosa barganha que ele teima realizar
Reduz o meu cenário e aumenta o meu pensar
O tempo é tristeza e felicidade
O tempo é alegria e saudade
Companheiro na travessia
Algoz no dia a dia
Talvez esse seja o seu legado
Fazer-se presente e velado
Que ajuda a guardar segredos
E a esconder todos os meus medos
Que me aponta os passos mal dados
E camufla as armadilhas do passado
Meu amado e odiado tempo
Feito de eternos e fugazes momentos
Mocinho e bandido que traz e rouba a esperança
Que me faz velho sem deixar de ser criança
Apresenta e instiga-me às trincheiras da guerra
Que ora me consolam e jazem como jardins na terra
Tempo que me segue levando e devorando
Tempo que segue me presenteando e roubando
Sob a luz do meu próprio olhar
A capacidade de seguir e caminhar
Vai me despindo vagarosamente pelas margens
Vai me ludibriando a memória com miragens
Traz-me de volta à difícil realidade
De querer, sem poder, com real dificuldade
Tempo que se torna meu mestre e tirano
Que me torna santo e profano
Tempo que se tornou meu abrigo
Meu refúgio, minha sina, meu amigo
Tempo que se tornara minha única oração
Em que contemplo no silêncio os detalhes da canção

Que o medo da morte não me tire a esperança de viver
Que os apegos e tropeços do tempo não me impeçam de ser
Que eu possa sentir cada vez mais as brisas dessa vida sem fim
Sem deixar que o tempo me iluda, me traia e me roube de mim


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

O ponto



O ponto (.)
Uma ponte
Um abraço
Dois beijos
Um cheiro
Um aperto
A saudade
A solidão
A travessia
A utopia
O recado
O coração

Que tudo dependa apenas dos bons olhos
sinceros e atentos par de olhos 
que se aventuram nas nuvens 
do sonho nosso de cada dia
em busca de asas, de cores, imaginação
de caminhos, natureza e emoção

O que é apenas um mero ponto na vida do desatento
pode ser o fim da mesmice e o recomeço rumo aos céus
no dia a dia de quem se permite sonhar e viver (.)(.)(.)

Ela é tão rara


a vida é um espaço entre dois marcos, 
o nascimento e a morte, a chegada e a partida
quem espera alcançar a felicidade no final 
pode não ter mais tempo para desfrutá-la
a felicidade se dá na travessia, 
entre idas e vindas, subidas e descidas, 
montanhas e rios, desertos e oceanos
quem não se atenta para os detalhes, 
dentre os passos ao longo do caminho, 
poderá passar uma vida sem flores, 
sem céus, sem cores, sem amores
um dia, um momento, um piscar
pode conter todas as paisagens possíveis, 
bem como uma mistura de sentimentos
basta fechar os olhos e abrir as janelas
afinal, quem apenas espera 
corre o risco de passar morrer sem ter vivido
a vida é tão rara

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O ladrão e o hipócrita



Princípios e valores não dá pra contrabalancear com Ideologia "fascista". Mas ainda vou usar duas passagens bíblicas pra se entender o que tem mais valor, segundo a Bíblia:

1) O ladrão na cruz que se arrepende de seus pecados e recebe a promessa do Paraíso do próprio Jesus crucificado (Lc 23,39-43);

2) Em contrapartida Jesus condena a "hipocrisia" (Mt 23,13-36). Os hipócritas, segundo o próprio Jesus são dignos do inferno.

E pra encerrar, se for pra contextualizar com os dias atuais é só ver quem bate no peito a favor "de Deus" e incita a violência, o ódio entre outras coisas. Acho que nem preciso dizer mais nada...

E é justamente sobre princípios e valores VS hipocrisia que a imagem acima deve ser interpretada!

O futuro num passado presente



"O ano é 2020.

O caos tornou-se uma realidade. A ditadura já havia ganhado a cabeça das pessoas. As eleições nem mesmo tinham acabado e a onda de violência já era noticiada. O presidente eleito até tentou conter os ânimos durante o primeiro mês. Só que a situação saiu de controle. Os apoiadores da ditadura sentiam-se não apenas no direito mas no dever de caçar e punir qualquer opositor que se manifestasse. Esse ainda era o ano de 2019.

Medo e insegurança nos olhares das pessoas. Sair de casa era um risco de não voltar mais. Grupos radicais faziam rondas por todas as ruas e bairros de cada cidade. Isso quando a própria polícia era quem reprimia descontroladamente a qualquer suspeito. Subversão e oposição ao sistema já era um crime.

Num dia de domingo fui abordado por policiais e automaticamente acusado de subversão. Minha família foi liberada para voltar pra casa, sem nada dizer, sem ter a quem recorrer. Nesse momento, o Estado era o dono da minha vida. O castigo era inevitável. Queriam, a todo custo, e por todos os meios, que eu assumisse uma culpa que não era devida. O meu silêncio custou caro, muita dor, muito sofrimento... e um fim iminente.

A pena de morte foi instituída nos primeiros meses do novo governo. Não precisava mais de um crime para ser penalizado e mandado para o abate. Bastava apenas pensar diferente... Esse foi o meu caso. Não deixei de escrever os pensamentos que iam de encontro ao sistema opressor. Não apenas eu, mas uma leva de companheiros e companheiras, tivemos o mesmo destino...

2019 foi considerado como o ano da caça as bruxas. Uma inquisição moderna que tinha alguns tentáculos religiosos unindo forças ao Estado. A minha sentença já era certa. Seria em praça pública, porém não mais numa fogueira, como na era medieval. Um tiro, por um soldado, ou por um lunático seguidor do governo que se habilitasse. Acredito que, no meu caso, haviam muitos interessados em apertar o gatilho, inclusive amigos e parentes.

Eu tinha direito a um último telefonema e desejei falar com o meu pai. Preferi que ninguém da minha família estivesse presente, mas fiz questão de me despedir e dizer que ele também foi iludido. Não tinha mágoa e por tanto não precisava perdoá-lo de nada, mas a dor que ele carregaria seria apenas dele... 'Adeus, Pai'. E meu corpo tombou numa praça em frente a uma capela."

PS.: Foi apenas um pesadelo, mas não estamos longe disso acontecer com pessoas que amamos.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Joaquim

Nosso Joaquim.

E de repente a gente se pega assim em êxtase, admirando e contemplando, buscando palavras para expressar um universo de emoções guardadas ao longo dessa espera. Mas, maior do que o desejo das palavras são as lágrimas da alegria.

Nove meses se passaram e por vezes nos pegamos sonhando com este encontro. Quando vimos seus olhinhos pela primeira vez toda a angústia, toda a dor, todo o medo se traduziram em alegria. Tudo valeu a pena.

Joaquim, você é uma dádiva em nossas vidas. Papai, Mamãe e Felipe, seu irmão, ansiávamos por tua chegada. São muitas histórias pra te contar e tenha certeza que nós estaremos ao seu lado sempre. 

Te amamos.

17/09/18





















sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Filosofia de expurgo - 01/01

"divino-política-sócio-educativa-financeira-libertária-brasileira-guarani-kaiowá-casaldáliga-francisco"


"Saudade do tempo em que os votos eram secretos. 
Havia mais respeito e as amizades não se acabavam". 


Bom, a coisa degringolou. Não se discute sobre "política", nem sobre projetos, nem nada. As pessoas não conseguem ou talvez nem saibam manter a discussão no campo das ideias. Realmente isso não é pra qualquer um.

De todos os candidatos que estão no páreo, particularmente só não voto em um. E é justamente aquele que não sabe debater, que nunca fez nada pelo país em sua vida pública além de colocar todos os seus descendentes no mesmo esquema, não consegue expor ideia alguma sem ter que apelar pra hostilidade e, usando como pauta de campanha aqueles jargões encharcados de hipocrisia como "lutar pelos cidadãos de bem, pela família, pela moral cristã" para iludir muitos dos que estão querendo uma virada de mesa nesse cabaré que virou o Brasil, vem se fazendo como "a solução". SQN!

Conheço e tenho amizade com muitos que apoiam tal candidato. Não pretendo que amizade alguma se dissolva por isso, porque as eleições vão passar e no fundo, bem no fundo, todos querem o melhor. Não vou na página alheia pra discutir em vão e da mesma forma não tolero que o façam na minha. Sigamos o fluxo!

Resta aguentar essa "guerrilha" que virou o período pré-eleitoral. O nível de "politicagem" que se vê por aí é decadente. Ódio externado em violência contra quem tem opção e visão diferente. E isso tudo é algo que partiu também do próprio tal candidato, seguidores radicais, bem como de grupelhos intitulados de "direita" e de cristãos ultra-radicais.

Tem horas que, apesar de caótico, chega a ser engraçado. A maioria das pessoas que são contra o comunismo, o marxismo, a esquerda política (eu digo política, não partidária, se é que vocês me entendem), na verdade nem sabem o real significado. Só estão repetindo o que os seus "inflamadores" gritaram em certo momento. A situação lembra muito os ventríloquos.

Particularmente, não consigo pensar numa política que não seja de inclusão e para isso a questão é analisar o candidato que apresenta não apenas as melhores propostas mas as mais viáveis e o mais importante, o que esteja melhor preparado e tenha condições de conduzir a nave, a tripulação e os passageiros.

Se tenho amigos ou parentes que discordam, foda-se! Essa é a minha análise, é a forma que vejo o contexto e tiro as minhas conclusões. Quando vejo ataque de chilique de gente que se acha acima da média porém sem um pingo de bom senso, nem conhecimento de causa (informação), nem respeito, nem "nada" eu fico entre a "pena", a "vergonha alheia" e o "asco". É muito sabidão diplomado em redes sociais que deveria estar no Palácio do Planalto! Não sei como o mundo ainda não notou tamanha celebridade desperdiçada nessa terra Tupiniquim!

Nos vemos nas urnas ou até o próximo expurgo.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Quem dera (...)



Quem dera fosse a poesia a profecia de todo sonho
Que trouxesse clareza para os olhos da alma
Leveza e doçura para o caminhar da vida
Libertando os melhores desejos do coração
Que jazem aprisionados nos porões mais profundos do ser

Quem dera o mundo existisse pela mágica da pintura inocente
Tão puro, sem limites, sem intervenções nem interjeições
Livraria-nos dos males e consequências da hipocrisia e do egoísmo
E nos possibilitaria um mar de céus ainda em vidas
Um destino escolhido pelo coração, sem porém nem talvez

Quem dera minhas vidas fossem revisitadas 
E as estradas por onde andei iluminadas 
E o fogo do coração jamais apagado
Reencontrar-me-ia sob a luz da lua
Com o sonho pintado na tela de nossas vidas

sábado, 1 de setembro de 2018

Viajante



Viajante do mundo
Que segue sem destino, sem regras, sem pressa
Que carrega em sua bagagem apenas o que entrelaçou seu olhar
Se abriga na solidão da noite que desperta o santo e o profano
O louco insano que quebra padrões e protocolos
E se desvia das falsas morais e da hipocrisia alheia

Viajante dos mundos,
Sua religião é o viver a vida, viver a travessia
Pois é isso, tão somente e tão amplo, uma simples e abrangente travessia
Que há de ser sentida, e por que não, também incompreendida
Que há de ser contemplada, irrigada, intensa e ousada
Explorando outras terras, outros ares, outros mares, outras almas

Viajante da vida,
Que percorre os pensamentos, sem poréns nem tormentos
Entre acordes e melodias, vai encontrando suas notas em outros tons
Noutras vozes, noutros tus, versos incompletos que se rimam de outras vidas
Nas linhas e entrelinhas que se formam nessa estrada de sonhos
E se materializam no amanhecer de um eterno sorriso

Viajante do tempo,
Do agora, de outrora, do sonho real de outras vidas
Que já nasce partindo em eterna travessia
Rompendo com o destino certo, ora lhe traçado
Refazendo o caminho, o pensamento e o coração
Desbravando mundos, sonhos e almas
Equilibrando-se na onda incerta de cada tempo, cada olhar
Almejando a possibilidade única do reencontrar
Rimando lágrimas e risos, sonhos e medos, saudades e desejos
Tão certo de que o viver é único, mas a morte é o fim para quem não se arrisca
E a vida, a travessia de um início sem fim, para quem se eternizará pelo olhar
Pois entre um fim e outro, sempre existirá o recomeço, o novo...
Aqui, ou noutra história...

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Igreja rachada - as sub-religiões do poder

 Papa Francisco, humildade e simplicidade


A muito tempo que a Igreja Católica vem se rachando e subdividindo. Como tudo o que envolve poder, nesse âmbito religioso, o qual deveria ser regido por questões vocacionais e fins espirituais, a batalha por conta da divergência de interpretações e pensamentos ganhou mais status que a diversidade dos carismas.

É entendível que o fim para o qual a religião fora criada seja para o bem. O propósito deveria ser um caminho único regado de "flores", que representam a diversidade, e regrado por um único tom, o amor. Acredito que foi isso que o próprio nazareno propôs no período que habitou a Terra. A sua igreja, ou melhor, o seu legado, seria única e simplesmente a continuidade de sua obra ao qual pode-se resumir em amor, caridade, doação, amizade, dentre outras coisas mais.

Não se passou muito tempo de sua morte até que as divergências começassem e perdurassem até os dias atuais. A briga hoje é muito mais ampla e também muito mais interna. Os bastidores dessa estrutura hierárquica guardam segredos e absurdos que muitos mortais jamais poderiam imaginar. A disputa pelo poder segue em discursos carregados de ódio e pautados na tal "santa doutrina", que de santa foi somente na intenção, ou nem isso.

Considero que duas Igrejas pleiteiam a continuidade de seu legado: a igreja representada por Francisco e a igreja que está na contramão de Francisco. Existem sim as subdivisões em cada trincheira, bem como as guerrilhas entre os sub-grupos, mas o que está escancarado é a tentativa da oposição a Chico em derrubá-lo a qualquer custo e a qualquer sangue.

O Papa Chico vem fazendo verdadeira revolução na estrutura eclesial e aqueles que estão ornados de penduricalhos de ouro e outras pompas mais são os mais atingidos. Ele também tem dado toda a importância para o simples, a pobreza, os verdadeiros excluídos da sociedade e é justamente aí que seu dedo toca na ferida do poder. Nesse momento o adversário de Chico ganha aliados políticos pois mexer na pobreza é atacar diretamente à politicagem corrupta que rege a sociedade, bem como ao poder, ao dinheiro, ao status e principalmente aos políticos.

Portanto, religião e política caminham juntas sim, quer seja para o bem, quer seja para o mal. A maioria pratica a 'arte do bem para si' e os poucos que tentam estender essa arte ao povo são contidos, reprimidos e muitas vezes mortos. A igreja da contramão é muito mais política do que santa. Sua santa doutrina serve apenas para os papagaios repetirem quando há algo que lhes convém. A deturpação é grande e a hipocrisia é maior.

Chegará um momento que as facções religiosas serão tantas quanto o número de partidos políticos que disputam as eleições. Resta saber se haverá público suficiente para todos. Enquanto isso, uma coisa é certa, poucos restarão na frente principal que luta pelo bem comum. Há quem se sinta bem do jeito que está. Um dia, lá atrás, noutras eras, talvez, essa tal religião tenha sido real e verdadeira em sua essência. Hoje, não mais...

Cardeal Burke, extravagância, poder e hipocrisia.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

É o que se tem pra hoje: AMOR!


A experiência ocorreu num ambiente que, literalmente é deixado de lado pelo poder público e por todos aqueles que fazem promessas antes de serem eleitos. A saúde pública sobrevive à deriva, ao relento, sob os desmandos dos políticos. E haveria linhas e linhas para se narrar acerca do que podemos presenciar em apenas alguns minutos pelas recepções e corredores das UAIs (Unidade de Atendimento Integrado) mas o foco é outro.

O que se espera quando a necessidade (emergência/urgência) te obriga a procurar um local como esse, a UAI, é um mínimo de respeito à sua pessoa por parte dos funcionários que ali estão. Entende-se bem o desgaste físico e emocional de quem trabalha nessa área uma vez que faltam verbas para as despesas básicas, para os itens necessários ao atendimento e, às vezes, até o salário. Mas, uma coisa é certa, quem procura esse "socorro" não o faz por prazer e já sabe em seu consciente o que irá enfrentar a partir do momento que pisa num local desses. 

Estive numa dessas unidades no dia 01/08/18. Deixo o motivo para outro momento. Adianto apenas que era uma necessidade em caráter de urgência. Recepções lotadas, corredores abarrotados e funcionários que sequer respondem educadamente a uma simples dúvida. Crianças chorando no colo de suas mães, idosos em macas, gestantes e pessoas com as mais variadas expressões de dor, desconsolo e lágrimas, fazem parte do cenário que presenciei em pouco mais de meia hora.

De todos os funcionários que ali estavam naquele período, passando pela recepcionista, o setor de triagem, enfermeiras e médica, uma única pessoa... sim, uma única mulher não me permitiu perder a esperança, a fé e a paciência. Foram aproximadamente três trocas de palavras e bem curtas, mas que, pela forma com que ela atendeu fizeram toda a diferença. 

Desnecessário descrever as características físicas dessa profissional mas é sublime poder descrever um pouquinho de sua generosidade e amor ao que faz com tanto zelo. Perdi a oportunidade de saber o seu nome mas jamais esquecerei o tom de sua voz e a forma carinhosa de tratar a todos e todas.

"Meu bem o que você está precisando?", "Oh meu amor, se você precisar volte aqui mais tarde, viu?". Narrando esse contexto por aqui com certeza não dá pra expor a dimensão desse atendimento ímpar. É justamente isso que a maioria das pessoas que adentram as UAIs precisam ouvir e sentir, um amparo incondicional, atenção e respeito. Ela não sabe que melhorou imensamente aquele momento e eu só posso ser grato por ter tido o privilégio de ter cruzado esse caminho. Ela só deu o melhor de si: AMOR. 

Nem tudo está perdido. Ainda há esperança. 

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Sobre as cartas, o que sentes?


Em muitas vezes somos o único ouvinte de nossas vozes mais profundas. A realidade já é certa, tanto quanto o destino final que nos aguarda em algum momento na linha do tempo. Em diversas situações nos abrigamos em nosso próprio calabouço e de lá nos comunicamos de diversas formas. 'Cartas para o calabouço' e 'do calabouço' referem-se a um diálogo entre as vozes que habitam em nosso íntimo. Talvez, a possibilidade única de expressar as maiores dores, tensões bem como esperança e sonhos. 

Segue abaixo a sequência das cartas em ordem cronológica. Cada título é um link que dá acesso a uma das 'Cartas para' e 'do calabouço':









É sempre interessante e importante saber o que tais cartas refletem e despertam no pensamento de quem lê. Caso sinta interesse em partilhar, envie email para: ailton.domingues.oliveira@gmail.com.

Até +

Sobre as cartas, o que vês?


Aqui no Escritos em Tempos, tem uma sessão chamada 'cartas' em que compartilho alguns pensamentos formados ao longo do tempo. Seguem como conflitos que envolvem principalmente questões sociais e de fé, e que por sua vez acabam correlacionando com outras áreas como política, moral, filosofia. É possível também encontrar o viés de uma reflexão a partir do olhar e do estado de cada personagem. 

Segue abaixo a sequência das cartas em ordem cronológica. Cada título é um link que dá acesso a uma das 'Cartas em tempos':

I - Cartas em tempos - da guerra














É sempre interessante e importante saber o que tais cartas refletem e despertam no pensamento de quem lê. Caso sinta interesse em partilhar, envie email para: ailton.domingues.oliveira@gmail.com


Até +