sexta-feira, 23 de abril de 2010

O que seria da vida sem os problemas?

            Pensar de maneira otimista que os problemas são meras criações da mente humana é uma forma razoável e talvez coerente de encarar os desafios, enfrentar as dificuldades, sem se deixar abalar pelas conseqüências dos mesmos.
            Funcional para muitos, mas não para todos.
            Quase que uma forma de resistência, os pensamentos “pra cima” funcionam como anticorpos, estratégia de defesa. Assim, o ser humano estando preparado, munido de capacidade mental positiva, os desatinos inesperados são facilmente absorvidos e digeridos sem abalar o sistema.
            Caso Jesus não tivesse passado pelo calvário de dor, angústia, solidão, traição; caso não tivesse carregado sua cruz por nós; caso a cruz, motivo de tantos sofrimentos, não existisse em sua história, sua vida não teria tanto sentido como filho obediente ao pai, mestre comprometido com seus discípulos, pastor protetor de seu rebanho, salvador pela excelência do amor.
            Assim sendo, a cruz é não somente duas vigas de madeira pregadas, mas matéria viva e real na história de toda a humanidade personificada na imagem de Cristo, lembrança de amor e doação, sofrimento e edificação, tropeço e aprendizado, derrota e vitória, morte e vida.
            A dificuldade bem encarada, de maneira consciente compreendida, ajuda na edificação do ser. Fazer dela, a dificuldade, um calvário sem cruz e sem objetivo, e viver sentado nele é como se acomodar com a dor sem buscar remédio para sua melhora.
            O calvário é uma passagem. A cruz é um objetivo, o início e o fim.
            Fazer da dor, do sofrimento uma lição de vida é querer acertar cada vez mais e assim evitar muita mais ainda os erros.
            “Se não houvesse tantos problemas não precisaria de sua presença.” Essa frase é típica em empresas que expressam de maneira muito mais irônica que positiva aos seus funcionários que reclamam pelo grau de dificuldade encontrado nas tarefas diárias. A sensação de resolver um problema, seja matemático ou de outra ordem, reduz-se a um alívio de dever cumprido. E com isso, adquire-se a experiência. O caminho percorrido custou tempo e raciocínio, mas valeu.
            A experiência da cruz é magnífica. Nos damos conta disso com muito custo, paciência e busca de entendimento. Fechar os olhos para os problemas é não assumir sua cruz. É correr no sentido oposto. Levando em consideração a máxima que o mundo é redondo, existe a grande chance de a encontrarmos, e talvez em condições não favoráveis.
Podemos considerar que existem inúmeros problemas que afligem o ser humano, como exemplos os de natureza pessoal e os de ordem social, porém neste texto a abordagem se dá apenas para o primeiro.
O desespero, diante das adversidades diárias, pode sim derrubar até os mais preparados e otimistas. Não existe campeão que nunca conheceu a derrota ou que nunca teve medo. Em cada uma delas o reconhecimento de se preparar melhor para a próxima oportunidade.
Jesus experimentou muitas angústias: ao ser traído, ao ser negado, quando o prenderam, quando estava de braços abertos na cruz clamando ao Pai por que o abandonou... Sua fé, determinação e amor o libertaram de qualquer sentimento pessimista.
Assim, não se igualando a Ele, mas seguindo o seu exemplo de maneira, a mais razoável e coerente possível, podemos então começar a entender e vivenciar um pouco de nossa cruz em vida, se assim nos dizemos cristãos.
A cruz nossa de cada dia: bem vinda em nossa vida!


Ailton  Domingues de Oliveira

23/04/10

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Oração por um ano.

“Na busca de uma resposta, por uma indagação desconhecida,
Rumos diversos surgiram, fantasmas apareceram, pedras semelhantes talvez,
A felicidade tão procurada, tão almejada
Numa distância inacreditável
Num ponto desconhecido e não procurado
A experiência de Deus
Trouxe-a em minha presente vida vivida
Vivida e não mais sobrevivida
A simplicidade dos fatos, a necessidade do saber de Deus
Ele, fonte de sustentação
Pilar mestre da minha construção
Jesus, o arquiteto da vida, O condutor fiel
Eu, o aprendiz, de suas lições, apaixonado por sua vida
Idealizada no amor, na caridade, na simplicidade
Nessa busca de tantos encontros, em tantos momentos
Agradeço a cada única e tão somente única
Oportunidade de vivenciar a fé
Tão testada e as vezes fragilizada
Em minha humana fraqueza
E descrença no homem
Mas que em cada amanhecer
Se restaura, radiante como sol,
E me faz sentir fortalecido
E cheio de certeza que esta vitória
É diária, tanto quanto a luta
Encontrar pessoas de semelhantes pensamentos
É como encontrar uma estrela numa linda noite, de luar radiante
Pontos eqüidistantes que nos separam
Um céu que nos une
Uma lua que nos ilumina e enfeita
Mística da fé
Amor do Pai
Comunhão do Filho
Minha fidelidade
Obrigado Deus
Por ter entregue seu filho
Santo e Salvador de mim, de nós, imperfeitos.
Obrigado pela Graça da Vida
Luz que clareia meus passos
Ilumina minha vida
E me orienta no Seu caminho.
Amém.

(Exatamente neste dia, há um ano atrás, retomei o que havia de mais importante e precioso em minha vida, em meu coração: o caminho único de Deus)

Ailton Domingues de Oliveira

19/04/10

domingo, 18 de abril de 2010

Eu fico com a certeza de Deus

"Eu fico com a certeza de Deus
De um Pai que ma seu filho
Eu fico com a pureza das coisas
Criadas pelo toque Divino

A graça e a beleza da vida
Não está riqueza do mundo
O sangue derramado na Cruz
É o amor de quem pode tudo

A busca em Jesus Salvador
Nos leva ao caminho da Luz
O Temor em Deus Pai Criador
Neste caminho também nos conduz"


Ailton Domingues de Oliveira

18/04/10

sábado, 17 de abril de 2010

Sintonia perfeita do amor

"Deus, sintonia perfeita do amor
Fonte de misericórdia
Graça e ternura, no semblante de Pai

Por seu amor a cada um de nós
Deu-nos seu filho em nossas mãos
Que morreu numa cruz
Pagando por nossos pecados
E hoje cantamos sua misericórdia
Na Sintonia do Amor de Deus"

Música inspirada e dedicada à Novena da Divina Misericória, no ano de 2.010, Comunidade de Imaculada Conceição, Paróquia São Gaspar Bertoni, Uberlândia, MG.
Ailton Domingues de Oliveira

17/04/10