domingo, 25 de agosto de 2013

A melhor parte


A vida é feita de escolhas, como afirma o título do blog de uma grande amiga. Realmente, a todo momento nos encontramos em pontos de decisões, de atitudes, de escolhas. O livre-arbítrio deixado por Deus nos permite optar. Escolhemos então aquilo que melhor nos convém. Com o tempo e o amadurecimento aprendemos a escolher melhor... as vezes. E, aprendemos também a degustar cada coisa no momento oportuno e não simplesmente a ingerir sem saborear.


Uma das passagens do Evangelho que inquietou-me por vários dias e que me fez refletir sobre as coisas que tenho priorizado no dia-a-dia é a de Lucas 10, 38-42, sobre Marta e Maria que acolheram Jesus quando ele passava por aquele povoado. Como em outros tempos, uma mulher toma a iniciativa para hospedar o profeta Eliseu (2Rs 4,8-10). Também, desta vez é uma dona de casa que hospeda Jesus.

Marta, realiza o "normal", o que mandam as normas da acolhida e da hospitalidade; ela é símbolo dessa porção de povo que acredita que "cumprindo" a lei já está tudo preparado, e portanto o critério de julgamento para determinar o comportamento dos outros é se a cumprem ou não. Maria também cumpre o costume da acolhida e da hospitalidade, mas o faz de um modo diferente, com uma atitude de novidade que brota do coração, é a "melhor parte" que ninguém pode tirar.

Quando Marta se vê ocupada com muitas tarefas a fazer enquanto Maria escuta os ensinamentos de Jesus, aproxima-se e diz: "Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!" Imagino a forma e a serenidade que Jesus tenha lhe respondido sem magoá-la e ao mesmo tempo fazendo-a meditar sobre a importância de cada coisa em seu tempo oportuno: "Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada."

Ao ler e reler a passagem em várias versões, contemplar e meditar, senti que o mais notável é que Jesus não menospreza o trabalho que Marta faz. Entende sua preocupação em organizar a casa e suas tarefas e ao mesmo tempo mostra com amor e humildade que ela pode estar gastando tempo com coisas irrelevantes e superficiais."Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas." Em nenhum momento disse que não era importante o trabalho que ela desenvolvia. "Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada."


"A melhor parte", tema deste escrito, é o que tenho meditado desde meados de julho. Será que tenho escolhido "a melhor parte"? Entre afazeres e rotinas tenho dispensado meus ouvidos e atenção aos familiares, amigos e companheiros de caminhada, colegas de trabalho e até estranhos que cruzam pelo meu caminho na correria do dia-a-dia? Ou simplesmente tenho dado mais atenção para o cumprimento das normas? Onde está "a melhor parte" na mística da relação com o próximo? 

Sempre queremos o melhor, buscamos realizar nossas tarefas em perfeita sincronia e sintonia para que haja êxito nos resultados. E quanto ao próximo, que muitas vezes está tão próximo que se torna objeto e rotina de nossa jornada diária, temos a mesma dedicação, paciência, destreza, respeito, amor? O mundo nos coloca como tais objetos que precisam acompanhar as mudanças e a modernização necessárias para a sobrevivência. O sistema nos robotiza e a tecnologia apaga a essência do que realmente somos. E a melhor parte acaba sendo apenas a vitória, a conquista, as metas alcançadas. 

Que ousemos mais! Que vivamos mais! Que intensifiquemos nossos olhos e ouvidos para a verdadeira essência da vida! Que saibamos ousar sem perder o valor! Que re-aprendamos a valorizar os que estão ao nosso redor! Que nossas relações sejam intensas, fraternas, eternas! Que abramos o coração ao Deus da Vida e que saibamos escolher cada vez mais "a melhor parte"!


Fontes: Bíblia do Peregrino; Bíblia de Jerusalém; Bíblia Edição Pastoral; Bíblia Edição CNBB; Bíblia de Estudos da Ave-Maria.
Leituras: Lc 10,38-42; 2Rs 4,8-10; At 16,14-15; At 20,35; Lc 8,14; Jo 11,1-44; Mt 6,9ss; Jo 12,1-3.

sábado, 24 de agosto de 2013

Pensamentos e lamentos


Quando o sofrimento alheio
tornar-se uma mera e cotidiana paisagem,
com certeza, os olhos da minh'alma,
estarão cerrados e cegados
talvez, corrompidos...
Quando nada mais me comover,
nem as noites enluaradas e de céu estrelado,
nem a sinceridade dos animais,
nem as flores, nem as paisagens,
nem os gestos de amor, 
nem as histórias de vida e de lutas,
estarei perdido num sistema,
vendido, banido, usado e descartado...
exilado num mundo inexistente
Mas,enquanto meu coração pulsar
pelas diferenças incompreensíveis,
enquanto, mesmo sem condições de mudar o cenário,
minha consciência inquietar-se e inconformar-se
com o próximo que vive à margem,
de uma sociedade a qual penso estar inserido,
enquanto a desigualdade for causa de tantos pensamentos,
lamentos, tormentos em minh'alma,
acredito que ainda sou humano,
sou homem, sou cristão...
E,
mesmo diante de tantas falhas,
persisto no caminho,
lutando contra meus algozes,
modestos, ferozes, de carne e de osso,
invisíveis, incompreensíveis, imaginários,
ou simplesmente que co-habitam em meu ser...
Quando,
a poesia deixar de existir nos sussurros dos meus escritos
tornei-me então um descrente da vida, do homem, de Deus...
Enquanto viver, que seja eterno,
acima de tudo, o amor...
Enquanto sonhar, que seja real,
na vida, no pensamento...
Enquanto houver canto, encanto,
haverá poesia, amor, vida,
fé, sonho e luta...

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Reinventar-se


 Numa parada obrigatória eis que a dúvida surge: continuar no caminho, analisar um pouco mais ou retroceder? Repensar conceitos é sempre bom desde que para aprimorá-los. Difícil mesmo é quando nos damos conta de que essa parada deveria ter ocorrido naturalmente algum tempo atrás evitando assim possíveis percalços e, que o momento atual requer uma caminhada de volta até determinados pontos cruciais não observados anteriormente.

Caminhar de volta, acredito, não é desonroso. Engrandece. Dignifica. Mostra que existe alguém que pensa e antes mesmo de superar metas preocupa-se com a coerência, a transparência e o bem estar dos seus.

Acomodar diante da atual situação ou reinventar uma solução? O que aprendemos com o retrocesso? Este, que ocorre forçadamente, de certa forma nos servirá para mostrar novos rumos, novos horizontes e evitar possíveis obstáculos. 

Possibilidades! Vivemos sob essa variável. Não existe um caminho humanamente seguro. Existem metas, objetivos e opções saudáveis que nos propiciarão enxergar adiante quando estivermos dispostos a ouvir, dialogar, sonhar, acreditar e botar em prática. 

Mudar conceitos. Reconhecer limites. Recriar espaço. Romper barreiras. Reinventar-se!...
Há pouco tempo atrás ouvi numa entrevista pós luta do então ex-campeão mundial de M.M.A., o brasileiro Anderson Silva, após 8 anos consecutivos como campeão invicto em sua categoria e agora destituído de seu cinturão, que o seu maior rival fora ele mesmo. Perdeu para si. De início achei tamanha prepotência, arrogância e despeito. Hoje, analisando os fatos, revejo que ele pode estar totalmente certo. 


Após anos de vitórias e pódium, tratado como estrela, insuperável, único e imbatível muitos assédios podem tê-lo feito acreditar que de fato nada o surpreenderia. Óbvio que era o favorito e o mais cotado para levantar o cinturão mais uma vez. Fato também que o seu adversário não imaginava que conseguiria destroná-lo. Uma sucessão de erros, principalmente pelo excesso de auto-confiança. 

Existe, bem no fundo, uma voz que sempre nos alerta. Uns a chamam de consciência. Outros falam que é a voz da verdade do nosso coração. Muitos preferem crer que é o próprio Deus nos soprando no pé do ouvido aquilo que é correto ou não. Quando deixamos que os olhos apenas vejam o externo automaticamente cerramos os olhos da alma que verdadeiramente enxergam. 

Muitos fatores o levaram para sua derrota. Acredito que seu erro foi acreditar que era totalmente imbatível e invencível, tal como a mídia construíra sua imagem. Sim, imagem... Talvez ele tenha adentrado pra lutar apenas com a imagem e esquecera de se reciclar para o combate. Usando parte de seu pensamento, que achei muito oportuno e acrescentando mais uma pitada de bom-senso: "Somos o nosso próprio adversário a ser batido diariamente! Precisamos nos reinventar! Reinventar sem se corromper!"
"Há um tipo de coragem que a gente nunca imagina ter 
Até que chega o dia em que ela é tudo o que se tem!"(Filme: O poder de um jovem)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Ousadia do querer



Ah, este cheiro que me invade e me deixa
se apossa, acomoda e transforma sem queixa
Ah, este olhar que me ataca e me abraça
quase me escapa, maltrata e devassa

Ah, este jeito que me inspira e me apronta
me encanta, apaixona, me muda e desmonta
Ah, esta obra que, a mim, tu te tornaste, divina
teu cheiro, teu olhar, teu jeito de mulher e menina

Me queira e me tenha
Me encontre e me venha
Já tens o meu querer-te

Por um dia que seja hei de ter-te
E em cada gesto percorrer-te
O desejo, que nada o detenha

domingo, 11 de agosto de 2013

Porquês

Ainda me pergunto sobre tantos "porquês"...
O porquê da afeição?
O porquê da admiração?
 O porquê do encanto?
 O porquê da distância?
 O porquê de ser assim?...
 A vida é cruel, ou nos prega peças, nos põe ao contrário dos nossos sonhos?
Ou, talvez, em sua sabedoria Divina, Deus nos dá, com livre arbítrio, a oportunidade de lutarmos pelo que queremos, mesmo em meio a tantos conflitos, tantas divergências, tantos obstáculos...
Se sobrevivermos, se persistirmos, haverá o prêmio eterno...
Acredito no amor como tal prêmio!
Acredito na vida.

sábado, 10 de agosto de 2013

O sol despontou e trouxe esperança



Em tempos que se passaram,
a lembrança da superação,

da aceitação, do reconhecimento, dos méritos
e também das mágoas

No limiar da saudade,
a força valente de esperar por um novo dia

A dor petrificada que já não lateja mais,
agora é lembrança fria, mórbida, inerte
Tornei-me frio aos fatos
A essência, escondeu-se de mim
O brilho ofuscou-se com tamanhas pedras

O sol despontou...
entre nuvens lançou seus raios
Esperança, novo tempo, mudança
Com seu brilho, o cenário da manhã enfeitava
Aquecia o corpo, o coração e a alma
Aniquilando a dor, retirando as pedras
Não eram simples raios despercebidos
Olhar celestial lançado divinamente
Calor sagrado do Pai, dedicado

Passado, presente, futuro
Que se cruzam nas trilhas da história
E assim firmam um caminho no tempo e na memória
Saudades, lembranças, lutas, sonhos e fé
Ingredientes de superação e de sobrevivência
Coração, recanto oculto, fortaleza solitária
entre vidas que se vive, que se cruza
ele bate, apanha, explode, acelera, corre e também morre

Na dor petrificada

A saudade no tempo congelada
Me leva por caminhos infinitos
De buscas, labutas, batalhas,
vermelhos, sangues, amor...


Lembranças da TdL de minha infância




Foi mais ou menos entre os 10 e 12 anos de idade que ouvi a primeira vez o nome "Teologia da Libertação" e foi através da minha avó, membro do Apostolado da Oração, da Legião de Maria, frequentadora assídua de todas as Missas, novenas, participante fiel de todos os eventos e trabalhos da comunidade e claro, não perdia os grupos de oração que ainda naquela época, 25 anos atrás, não havia tanto exagero, tanta deturpação e tantos escândalos.

Ganhei meu primeiro violão dela e do meu avô e aos 14 anos tocava nas missas e nos grupos de oração, cumprindo assim a realização do sonho deles. Afinal, tocar violão era algo que amava (amo) fazer. E já como membro de um grupo de adolescentes, minha avó me disse assim: "Estão dizendo que aquele coordenador faz parte da 'nova era', pois ele pratica Teologia da Libertação!"

De primeira eu fiquei com receio do coordenador, do grupo e não fazia ideia do que era tudo aquilo. Alguns anos mais tarde pesquisei sobre a simbologia da tal nova era, coisas que os carismáticos amam falar com muita convicção. Muitos amigos de grupo penderam para a RCC. Soube mais tarde que a decepção dos que mergulharam de cabeça na onda do "aleluiamém" foi demasiadamente grande.

Então, essa informação que minha avó me repassou, e com certeza ouviu de alguém (um coordenador de grupo de oração talvez) mais desavisado ainda, chegou de uma maneira assustadora. Toda vez que ouvia falar de TdL eu lembrava de nova era, coisa ruim, e por aí afora. Há mais ou menos 15 anos atrás foi que essa imagem de que TdL era coisa contra a igreja e portanto contra Deus, começou a mudar até cair por terra. E com encontros, como o Curso de Inverno em Araçatuba - jul/2000, pesquisas e leituras que pude compreender melhor a verdadeira dimensão da TdL.

Não culpo minha avó de forma alguma. Sua sabedoria humilde não lhe permitia ir tão além para entender com maior clareza sobre o que era realmente certo ou errado, exagero ou deturpação. Essas informações vieram de cima, bem de cima e foram sendo passada como "arma química de massificação" até chegarem às bases das comunidades locais onde a disseminação se multiplicava como células cancerígenas.

Vejo muito mais conhecidos frustrados na RCC e raríssimos que permaneceram. Penso que se antes eles já tentavam manipular a mente das pessoas desde sua formação na pré-adolescência, imaginem hoje como está esse tipo de envenenamento!?

Essa lembrança de minha avó falando sobre a TdL veio forte. Pena que ela já não está mais aqui para que eu pudesse, dentro das possibilidades, explicar-lhe com mais detalhes e amor...

Tentei por vezes interagir com pessoas carismáticas e sempre busquei o diálogo. Há os que respeitam a sua opinião mesmo divergindo e consegue manter o respeito na conversa. Mas, em sua maioria os direitistas são totalmente radicais, verdadeiras pessoas-bomba, ou como dizem por aí: "CATOLIBÃS"!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Uma carta. Destino: Céu!


Oie. Quanto tempo, né?! Como já sabe estou morando em Uberlândia. Cansei daquela vida louca de São Paulo, sem contar as viagens quinzenais nessa rota São Paulo-Uberlândia, Uberlândia-São Paulo. Teve uma vez que bandidos armados fizeram o motorista parar o ônibus, entraram e fizeram um "limpa". Foi tenso mas Graças a Deus ninguém ficou ferido. Tive uma oportunidade de emprego em Uberlândia. Agarrei-a  e vim. Não aguentava mesmo era ter de deixar o Felipe pra trás... Cada despedida era uma tortura. Minha vida paulistana era vazia por conta dessa distância entre eu e ele. Na verdade, eu sobrevivia como podia. Disfarçando as lágrimas.

O Felipe tá com 9 anos. Cresceu e está muito esperto. Aliás, inteligente e de raciocínio rápido. Tem resposta pra tudo. Questiona tudo também. Quanto a educação são só elogios. Ah, ele participa de um grupinho de canto para crianças até 10 anos na Comunidade Imaculada Conceição e sou eu quem ensaia essa criançada. É muito bom e você iria amar. 

Durante muito tempo me afastei da igreja. Diante de tantas perdas e algumas escolhas mal feitas, fiquei uns 5 anos. Ainda em SP, meu retorno se deu numa igreja chamada Nossa Senhora de Aparecida, em São Caetano do Sul. Logo que mudei-me para cá, voltei a participar com afinco da Igreja e dos trabalhos em comunidade. Faço parte do grupo de canto e palpito no que posso. Toco violão nas Missas de quinta e aos domingos. Estou me organizando para ser catequista e também a continuar meus estudos.

O Murilo e a Monique estão enormes. Hoje nem posso mais fazer "cuecão" nele! (rs). Menino de ouro. Creio que logo ele se casa com a Day. A Ni, é uma belezinha. Educada, esforçada, um presente de Deus na minha vida. A distância mais uma vez atrapalha nossa convivência mas o amor que tenho por eles não tem preço. A Carla já casou. Apesar da distância, sempre tenho notícias através da Cinthia e da mãe.

Ah, a Cinthia também casou e agora tem a Lara. Se você tivesse aqui ia ficar doidinha com essa menina. Ela é incansável, geniosa, falante, arteira, inteligentíssima e cheia de fazer caras e bocas. Personalidade forte??? "Magina"!!! Bota forte e tempero nisso pra poder chegar perto! Mais uma dádiva em nossas vidas. Ah, seus filhos estão todos bem. Cada um no seu ritmo, cada um em sua toada. 

Por diversas vezes quando estou cansado e penso em não ir à Missa, lembro de sua voz me chamando nas manhãs de domingo. Para não te chatear eu sempre levantava, mesmo que sonolento e ia. Sua voz continua ressoando no meu coração... 

E assim vamos levando a vida. Entre fardos que fazemos questão de torná-los pesados, outros que somos obrigados a carregar, outros que nos são impostos, e outros ainda que abraçamos com amor, vamos tocando em frente. Hoje prefiro mais viver meu mundo, minha vida com meus objetivos e ideais. Cada um escolheu o seu caminho. Eu estou feliz aonde estou. 

Sabe, durante muito tempo me arrependi muito por ter ido embora pra SP. Era uma dor que não me permitia me perdoar. Mas, a vida foi generosa e Deus me mostrou que as escolhas têm suas consequências. Algumas que deixam cicatrizes e outras que florescem com o amanhecer nos dando esperança e fé. Não há mais o que se arrepender. Talvez eu não tenha conseguido fazer muitas coisas por você, mas nosso amor e afinidade eram inquestionáveis. E... sendo amor, o perdão é inevitável. 

Carrego o seu "terço" sempre perto. É mais que uma relíquia, é mais que uma recordação, é o sinal da fé que você me ensinou a ter com tanta simplicidade e praticamente sem estudo. Essa escola, a qual você foi educadora, professora, diretora, mãe, avó, amiga, eu me sinto o aluno número 1. 

Imagino vocês nesse momento, juntos e de braços dados passeando por uma paisagem linda, repleta de flores, plantas, árvores e muitos pássaros. Imagino que estejam conversando sobre nossas vidas aqui embaixo. Imagino que continuam a rezar, a orar a Deus intercedendo por nós... Joaquim e Iolanda... Que saudade de vocês! Vó, parabéns pelo seu dia!

Obrigado pelos seus conselhos, pelo seu exemplo de pessoa e de fé. Eu agradeço a Deus por ter tido você como uma grande educadora em minha vida. Sou um homem feliz e ciente do meu papel neste mundo.