sábado, 14 de janeiro de 2012

Nas águas do Teu mar

Nas ondas que o mundo formou
Nas correntezas que ele criou
Subi e desci como folha ao vento
E sobre mim ele se quebrou
Deixando as marcas do sofrimento

Terras tão distante vislumbrei
Esqueci de olhar o céu ao meu redor
Em águas tão paradas adentrei
Eram lamas que eu mergulhei
Só agora as águas do Teu mar avistei

Porto seguro só em Ti, meu Senhor
Navego tranquilo em Teu mar
O Teu sangue derramado por amor
É a fonte que me faz velejar
Pra sempre nas águas do Teu mar

Lava e purifica minh’alma
Derrama tua água pura em mim
Reconstrói o alicerce do meu coração
Nas águas do Teu mar, quero mergulhar
Nas águas do Teu mar, quero mergulhar
Minha vida vem purificar
Teu corpo e Teu sangue Senhor, vai me alimentar
E pra sempre em Tuas águas, quero velejar...


“Dedico esta poesia à todos aqueles que um dia se sentiram perdidos na vida, sem caminho, sem esperança, sem amigos, sem nada... e por águas tão sujas navegaram... Mas, como a aurora que precede o nascer do sol, reencontram sua Força e Fé aos pés Daquele que, de braços abertos, derramou seu sangue e se entregou por amor, Aquele que nos resgatou da sujeira e nas Águas do Teu Mar nos purificou...”

Ailton Domingues de Oliveira
14/01/12