domingo, 24 de julho de 2011

No limiar da intolerância.


"O covarde nunca age só. Vejam os dominantes pit-boys que atacam suas vítimas sempre em grupo. Buscam na calada da noite aqueles que sentirão o seu ódio e a sua intolerância. Covarde é assim, covarde precisa de comparsas. Seu ego é a sua platéia. Desde que o mundo não gire, como tal sua mediocridade, é suficiente o motivo torpe de sua rebeldia. Na verdade sua brutalidade pode ser o inverso, ou melhor, o reflexo de seu interior: seu medo enrustido. Covarde não conversa, impõe. Tudo o que precisa é vitimar-se como o ser incompreendido pela maioria. Precisa de adeptos, de gente que congregue de sua covardia. Exterminar uma raça, um povo, uma vítima ou uma idéia, tudo o que considera banal. Assim age o tal biotipo. A discriminação enrustida é tal qual o tamanho da violência física. Realmente uma covardia. O olhar preconceituoso corta feito navalha. Espero que esse tipo de violência não se torne paisagem natural aos olhos e ouvidos de tantos. Que quem tenha alguma responsabilidade em mãos, seja um microfone, uma tribuna, ou uma mera caneta, saiba usar em prol dos direitos de todos/as e não a favor da hipocrisia. São tantas as lutas sociais e reais e ainda existe povinho que só vê o seu rabo de cuca (a do Sítio do pica-pau amarelo)! Que tipo é esse? Que gente é essa? Que filosofia é essa e que tipo de deus prega o preconceito?"