quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Água de batata ou sopa de letrinhas?





Depois de "ÁGUA DE BATATA" agora é a vez de "SOPA DE LETRINHAS"! Não bastava ser sem gosto, precisava ser uma música evangélica na hora da comunhão! O resultado disso foi o pronunciamento da cantora gospel Aline Barros que criticou os católicos por usarem sua música para adorar um "pedaço de pão" durante a Missa! Uma especialista em Liturgia comentou que isso até demorou a acontecer.

"É preciso que o respeito ao Sagrado comece por nós mesmos. Basta que queiramos nos inteirar do assunto para que não cometamos erros chulos."

A Liturgia não é algo engessado. É para ser vivida e celebrada com e em comunidade. Os direcionamentos nos são repassados vias tradição e magistério. Geralmente quem se deixa levar pelas ondas melodiosas e individualistas inflamadas pelos movimentos desconhece a riqueza contida em nossa sacra liturgia, cantada ou orada. Ou, talvez, gosta mesmo é de formar "palavrinhas" no pratinho de sopa...

E por falar em música, aprendemos e repassamos que, dentro do ambiente litúrgico da Santa Missa, ela deve ser cantada com toda a comunidade. Não se pode nem se deve cantar para a comunidade apenas ouvir. Outro detalhe aprendido é que a música litúrgica sempre nos remete a uma vida em "comunidade", ou povo, o "Povo de Deus". Ela deve inflamar o "nosso" coração nesse sentido. Quando fala de forma individualista e mágica, ou seja, "eu e Deus", deixa de ter um sentido litúrgico de comunidade e portanto está sendo usada equivocadamente.

"Ninguém é tão sábio que não tenha nada a aprender e nem tão leigo que não tenha nada a ensinar." (Augusto Cury)