quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Um Papa do novo mundo para um mundo novo!




A igreja precede um momento de muita expectativa na história e na vida de muitos cristãos católicos no Brasil e mundo afora. Escuta-se até o som dos ventos divinos soprados de fora para dentro dos pilares do templo. O ar se renova!.. Assim seja! E que E
le não seja impedido de soprar onde quer!

Entre sua renúncia anunciada até às mais aguçadas especulações acerca deste episódio, Bento XVI segue seu caminho como um líder conservador que não agradou nem mesmo aos que estavam mais próximos. Prova disso são a traição de seu mordomo ao revelar documentos ultra-secretos do vaticano e o poder paralelo que concorre com o atual ainda papa, poder este criado por ex-apoiadores de seu legado.

O poder, como já disse em outros artigos, é algo que embaça e por vezes cega a visão dos gananciosos que não medem esforços para ter um caminho seguro ao seu bel prazer. Ele também é fonte de escândalo, de desavenças, de traições, de "apagões" e de muita sujeira acobertada, fonte esta que causa tropeços e reboliços na instituição. Imaginem que a briga por espaço, pelo status, pelo título de quem realmente comanda e manda já acontece de maneira acirrada nas bases mais distantes da nobre corte, quiçá na cúpula envolta do pontífice! Briga de cachorro grande por um osso maior ainda!

Impossível não lembrar um comentário grotesco de um doutor em matemática, acerca de bispos desse nosso Brasil. Tal comentário não vale dar mais crédito mas a retórica é inevitável: "Será que o dr Felipe Aquino analogicamente classificaria esse episódio da igreja e da história, a renúncia de Bento XVI, como uma obra do Espírito Santo que está tirando de cena até ao papa, embora ainda vivo?"

Bento XVI sai de cena, segundo especialistas no assunto, como teólogo que discorreu profundamente sobre Jesus, principalmente na sua infância. Falava do Nazareno com uma intimidade ímpar. Tudo isso poderemos encontrar nos livros que ficaram para a posteridade. 

Fato ímpar também, é a sua coragem em renunciar ao mais alto escalão e poder da Igreja Católica em meio a tantas variáveis e quedas sofridas pela instituição nos últimos tempos. Homem e honroso!

Que o próximo líder, continuador do legado de Pedro, abra as janelas da alma e do coração e que em forma de brisa suave ou de vento incessante o Espírito Santo adentre em cada canto, renovando os ares, e dando o discernimento necessário para a condução de seu rebanho com muita unidade em meio a tantas diversidades. Sem distinção e com senso-crítico, que o próximo Homem escolhido abrace a causa maior da humanidade, a causa que o Nazareno optou por defender, por profetizar, para revolucionar e principalmente para libertar.

Que o sopro do Espírito Santo retire toda poeira encrostada e mais uma vez, renove o coração de cada cristão!