Quando perdi o que nunca tive igual
Encontrei minha alma em versos
E descobri nesse meu íntimo universo
A infinitude do amor incondicional
A força da alma que me atrai
Se desvencilha do olhar que distrai
O ardiloso arrebentar do rio margeado
Leva e lava meus medos e segredos libertados
Do não-lugar ao que posso estar
Um caos perdura entre lembranças e luar
É o sonho, o desejo, rios e memória
Saudade não vivida, correnteza sem trajetória
Dores do viver, fronteiras do próprio tempo
Cortes do sentimento, limiar do florescer
Vistas do crescer, escritas ao vento
Ao meu amor serei atento, enquanto eu viver