sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Saudades do meu chão

Um dia eu e ela seremos felizes...
Libertados de todas as mordaças
Despojados de roupagens e ornamentarias
Estaremos eternizados no tempo
Enterrados, talvez
Porém, renascidos para a liberdade
O dessentido das estradas será dispersado
Dissipado pelo vento
Nenhum colo estará nu
Nenhum dolo será desamor
Todo o sentido estará sucumbido
E um broto qualquer exalará esperança
Travessia que chega na estação derradeira
E toda a utopia terá se enraizado no passado
A dor não mais atingirá
A cor não será barreira, nem bandeira
E nós correremos pela eternidade...
Um dia, eu e minha alma, embarcaremos...
Saudades do meu chão.