quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Escrever-se


Existem três tópicos neste blog que perpetuarão nas minhas escritas. Sei que surgiram a partir de uma determinada situação vivenciada, presenciada e pensada. Cada texto de cada um dos tópicos tem sua particularidade e se torna parte independente dentro do bloco que os adjetiva. Máscaras Maquiadas e Guerra dos Mundos são constituídos de histórias que não se relacionam entre si e Cartas (do calabouço e para o calabouço) é uma troca de correspondências que cabe ao leitor posicionar-se de um lado, de outro ou ainda como expectador somente.

Não é meu feitio explicar o que cada escrito me representa e nem o que eu quis dizer com determinada citação. Óbvio que a escrita tem muito de seu criador, assim como acontece na pintura, na música e em outras artes. E quem entra em contato com a obra, por vezes, consegue uma terceira visão que mesmo quem pensou não conseguiu enxergar. Esse é um elo que coloca autor e leitor em sintonia. Essa é a magia que dispensa explicações. Basta ter sentimentos.

Máscaras Maquiadas surgiu a partir de um cartaz que anunciava um estrondoso evento para o público adolescente e jovem. Um palhaço com ar satânico dava a dimensão do que poderia acontecer no recinto durante os três dias de pura adrenalina e prazer. Era uma festa rave. Pra quem não conhece, sugiro uma rápida busca no google. Já escrevi cinco textos que entram nessa linhagem onde os principais ingredientes que inspiraram a criação foram falsidade, heresia, hipocrisia e ironia.

Guerra dos Mundos surgiu a partir de um contexto pessoal. As perguntas e respostas que só cabem a nós mesmos fazer e responder foram o combustível inicial. Ao total somam-se sete textos que colocam em confronto mundos opostos, seja no campo social, espiritual, material ou metafísico. São histórias que surgem a partir de um contexto de luta, inquietude e esperança.

Por último surgiram as Cartas - do calabouço e para o calabouço, que entre as trocas de confidências foram oito momentos. Essas porém são subjetivas e não cabe explicação mais detalhada. Posso adiantar que é um diálogo rico em experiências e novamente caberá aos olhos de quem ousar sentir.

Esses três blocos estão sempre presentes no cotidiano. Passamos por situações parecidas com o que está descrito mas não pensamos nisso. O que me propus foi apenas escrever de acordo com o sentido que me fez atentar para o fato. E quem escreve, escreve-se, liberta-se, aventura-se e irrompe de si mesmo. Portanto, como já dito acima, em cada linha, em cada verso, o sentimento corre solto.

Na coluna da direita deste blog encontram-se os três tópicos na Classificação. Arrisque-se!