quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Na presença do vazio



E assim, a balança dos medos se equilibra
Entre os pesos do ir e do ficar
Permanecer ou arriscar
Solidão a sós ou em nós
E me descubro em cada vez
Na presença do vazio que traz a coragem
De ser e de estar, sem talvez
Que a felicidade não está além
Nem nos braços de outrem
Ela é uma menina contida que visita
Faz de sua presença no tempo mais bonita
E a saudade?! Ah! Não será desnudada
Por mais insana e desvairada
Será apenas imortalizada