quarta-feira, 13 de abril de 2016

Das lutas nas tempestades

"Liberdade, liberdade, 
Abre as asas sobre nós
Das lutas nas tempestades
Da que ouçamos tua voz"



"E o que há de vir não é o broto. O que almejam no que há de vir é praga. Um velho conhecido inimigo de tantas guerras. Desconhecedores da história e alfabetizados ignorantes aclamam pela derrocada insana na possível chegada do aniquilador sem escrúpulos. Este que se mascara de salvador. O covil anda em orgia sob o manto da falsa moral e por vezes religiosa. Libertaram antigos monstros. O opressor fareja sangue. Na terra vermelha de tantas labutas o espírito da liberdade ecoa gritos ao céu da pátria. A batalha se afunila mas a lona não é o limite nem o fim. Com ópio ou com dor, eis o que nos legaram: silêncio inquisidor. O poder?! É por ele que meus heróis se corromperam. Foi por ele que meus inimigos renasceram. É o fim de uma era e o infeliz começo incerto de um caos iminente."