quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Meu silêncio que se fez restrito

Clara lua incendeia
Meu silêncio que se fez restrito
Sob a descortinada essência
Destorpecida de amarras 
Entrelaçado em vaidosos devaneios
E protegido dos atos alheios

À meia luz eu danço, penso
Deixo no vácuo meu cansaço
Uma trilha irrigada de suor 
Dançante alma que balança
Entre ritmos desvairados
Entre loucos e alucinados

Abro a janela e vislumbro
É partida?
Ao som de um adeus...
É chegada?
Ao sorriso tão bonito
Meu silêncio que se fez restrito

Na paisagem que se disforma 
Ouço a marcha que se firma
Entre inéditos e imediatos
Minha alma se derrama em vermelho
Em tons de intensa paixão
Abro a janela e arremesso o coração...