sexta-feira, 27 de julho de 2012

"No banquete na mesa de uma elite: lagosta e whisky."













Fazendo muito com o mínimo? Depende do tamanho desse mínimo e depende do que você considera mínimo!!! Uma questão de óptica.

Nossa igreja precisa de uma reforma urgente. Gerou-se uma libertinagem exacerbada, a começar de algumas alas do alto escalão. Corrompeu-se o sistema da engrenagem e já não sabemos em quem confiar.

Tem momentos que me questiono se vale a pena ou não ser dizimista. Calma! Não se assuste. Explico com detalhes os motivos. Não só percebo mas também vejo, não na minha Paróquia, mas em outros cantos da redondeza, uma certa regalia para alguns privilegiados, que na verdade, deveriam ser fiéis exemplos e cumpridores de suas vocações.



Esbanjar os ganhos e escancarar isso na mídia é como nos chamar de otários. Tal como um político que ganha pra lutar e fazer em prol do povo que o elegeu, e na verdade fica curtindo com seu salário e correndo atrás de alternativas paralelas para aumentar seu ganho, esquecendo-se por completo do seu real compromisso.

Não deixei de ser dizimista, nem o farei. Graças a Deus, onde participo, podemos contemplar as obras e benfeitorias realizadas por conta deste ato de gratidão e fé de muitos devotos.

A vocação é algo magnífico quando vivenciada em sua plenitude. Usar dela para galgar caminhos, degraus ou espaços midiáticos, no qual lhe resultará no mínimo a fama, é totalmente incoerente com o Evangelho de Jesus Cristo.

Óbvio que muitos nomes de renomes que se destacam  por aí, possuem sim um trabalho diferenciado, bonito, e que atrai milhares de fiéis. Mas, a contar do que vi e ouvi nas imediações... lamentável!

Só sei que no banquete da mesa de uma seleta elite o Pão e o Vinho foram substituídos por Lagosta e Whysky (...). Quem tem ouvidos ouça: "é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico alcançar o reino dos Céus!"

PS: Póstuma! (...) muito tempo depois, nas redondezas do mundo do faz de conta(...)