terça-feira, 19 de julho de 2016

Sangue e suor


Da cor vermelha e sagrada
Que carrega a vida desentranhada
De amor e de pecado
Corre pelo corpo suado
Tão bruto, tão marcado
Que afugenta a morte sacramentada
Suor e sangue em alquimia
Se dizimam pelos dias
Floresce aos prantos feito aço
Enlouquece a alma em pedaços
Vai combatendo pelo sertão
Enquanto o vermelho pulsar o coração
O corpo se banhando em suor
O ópio da guerra espelindo a dor
Segue aliviando seus dias
Com amor em prosa e poesia